A solenidade iniciou na Capela de Nossa Senhora Aparecida – Paróquia Nossa Senhora das Dores, com a presença do Bispo Dom Geraldo, padres, seminaristas, ministros e fiéis que após o início do rito de abertura saíram em procissão com a Cruz peregrina pelas ruas da cidade até a Catedral, onde houve a Santa Missa Solene e anúncio das demais igrejas Jubilares e a programação para todo ano Santo. A cruz ficará exposta na catedral durante todo ano.
CARTA PASTORAL
Com alegria e gratidão estamos acolhendo em nossa Diocese o Ano Jubilar. Para celebrá-lo bem é imprescindível o envolvimento dos padres, diáconos, religiosos e religiosas, seminaristas e cristãos leigos e leigas.
O Jubileu é um tempo de graça, reconciliação e renovação espiritual. Ele nos convida a reavivar a nossa fé, fortalecer a unidade como igreja e renovar o compromisso de sermos testemunhas vivas do amor de Deus no mundo.
Ao celebrarmos os 2025 anos da encarnação, recordemos que Deus, em sua infinita Misericórdia, veio ao nosso encontro, assumindo a nossa humanidade para nos redimir e nos conduzir à plenitude da vida.
Entremos neste Ano Jubilar como Peregrinos de Esperança. O Papa Francisco, na proclamação do Ano Jubilar afirma que Jesus subiu aos céus não para afastar-se de nós, mas para cumprir a sua missão. Ele veio até nós para nos fazer subir ao Pai. Ele veio à terra para que o céu pudesse se abrir para todos nós. Ele destruiu a morte para que recebêssemos a vida para sempre.
É esta esperança que estamos convidados a acolher, celebrar e anunciar durante este ano.
Percebemos pelas palavras rezadas e refletidas pelo Papa que a esperança de que se trata não é um mero otimismo humano, mas uma realidade presente em Jesus Cristo e que, diariamente, nos é dada até chegarmos a ser um só no abraço do seu amor.
É esta esperança que nos sustenta no caminho desta vida, mesmo quando este se apresenta estreito e pedregoso. São nestes momentos que esta esperança atua em nós a nos infundir a serenidade e a nos proporcionar o sonho de uma nova humanidade. É desta esperança que precisamos porque estamos tão envolvidos no presente e incapazes de olhar para o futuro. Desta esperança necessitam os nossos jovens, às vezes desorientados, porém sem culpa; nossos idosos, vivendo o desafio da cultura do descarte; os enfermos, a esperar de nós solidariedade e cuidado; as famílias, buscando horizonte a apontar aos filhos.
Desta esperança precisa a Igreja para nunca esquecer de que é sempre a esposa amada.
Acolhamos com muito carinho, este Ano Jubilar. Esforços e sacrifícios serão necessários, porém, nada será maior que o nosso Júbilo.
Vamos juntos, como Peregrinos da Esperança, vivenciar esta graça especial de Deus, o Jubileu 2025.
Comissão Diocesana do Jubileu – Pe. Jeidson Cardoso Ribeiro, Pe. André Luiz de Souza e Pe. Rodrigo Pacheco.