CRIAÇÃO DA DIOCESE DE JANUÁRIA E SEUS BISPOS
Em meados da década de 50, quando se faziam os estudos e preparativos para a criação de uma nova Diocese no norte mineiro, o virtuoso Arcebispo de Diamantina, Dom Joaquim Silvério de Sousa, desejava que a cidade de Januária fosse escolhida para nova Sede Episcopal. No decorrer dos anos, aumentavam sempre mais os desafios pastorais e as necessidades espirituais do povo da região e se fazia urgente a criação de um nova Diocese. Foi então que o Papa Pio XII, atento ao progresso espiritual da Igreja católica no Brasil, sancionou a esperada medida que no dia 15 de junho de 1957, pela Bula “Laeto Auspicio” (com auspiciosa alegria) criou a Diocese de Januária desmembrando-a em grande parte do território da Diocese de Montes Claros e uma porção menor da então Prelazia de Paracatu, hoje também Diocese.
A instalação da Diocese ocorreu de forma solene, contando com a presença do Arcebispo Metropolitano de Diamantina, Dom José Newton de Almeida Batista, do Bispo de Montes Claros, Dom José Alves de Sá Trindade e do Bispo eleito de Januária, Dom Daniel Tavares Baeta Neves. Na noite de 25 de outubro de 1958, em frente à Catedral, deu-se a Instalação Canônica da nova Diocese. No dia seguinte, Dom Daniel tomou posse mediante a presença honrosa do Presidente da República, Dr. Juscelino Kubistchek de Oliveira em sua comitiva chegaram também o Governador de Minas, Dr. Francisco Bias Fortes, as autoridades Dr. José Maria de Alkmin, Dr. Tancredo Neves e os Bispos, Dom José Pedro Costa de Caetité – BA e Dom Eliseu Van Verger, Bispo do Prelado de Paracatu. Na noite daquele mesmo dia, Dom Daniel presidiu majestosa procissão luminosa, com à frente a imagem da Padroeira, Nossa Senhora das Dores. As festividades foram encerradas com solene “Te Deum” (A Ti ó Deus) e bênção do Santíssimo em presença de numerosa multidão de fiéis.







